Fugindo do caminho dos pecadores

Texto base: Provérbios 1:10-19
Em todo tempo, somos tentados e levados a seguir por caminhos contrários aos de nossa verdadeira realidade. Aos jovens, então, há uma série de oportunidades, se é que podemos chamar de oportunidades, que favorecem em conhecer a libertinagem e a perversidade. Às crianças, segue o conhecimento da violência e da discórdia dos lares. Aos idosos, a ciência de que tudo é permitido, já que não se sabe mais o dia de amanhã. Todas as idades, crenças e religiões estão sendo invadidas pelos dogmas e conceitos que desvirtuam o homem do seu propósito inicial: GLORIFICAR O NOME DE DEUS.
Como fazer, então, para que nossas poucas casas, não sejam devoradas pelos ardis do mundo e da concupiscência da carne? Bem, não é uma tarefa simples e de fácil solução, já que quase tudo é bombardeio de vãs filosofias e de conhecimentos que levam à ruína da humanidade.
Em reflexão do livro de provérbios, nos últimos dias, a sedução do mundo com os prazeres são a maior arma contra a Igreja do Senhor. Será que não podemos ter prazer nas coisas? Sim, Deus quer que sejamos os mais beneficiados com os prazeres, mas não estes da terra que a traça corrói e o ladrão rouba. Ficamos preocupados com o final do mês, onde os salários serão pagos, com as contas que estão pendentes. Sim, esta é uma responsabilidade. Muitos até, já esperam ansiosamente o final do dia para tomar aquela “cachaça”, ou curtir com a turma no pastel. Durante os cultos, vemos o povo descompromissado com a adoração. Não há impacto no rosto dos que ministram. Porém, a palavra do Senhor é pregada e vemos conversões inteiras de almas desgarradas.
Percebe-se tanto no meio dos servos de Deus, como no meio dos ímpios, a mesma figura de ruína que tem modificado as bases da vida humana: nossa família. Pessoas mais preocupadas com outras coisas, do que em fazer verdadeiramente a vontade do Senhor. Isto acontece, porque somos todos iguais? Não, amados! Verdadeiramente, Deus não quer que ajamos com os impulsos descontrolados das nossas vicissitudes. DIFERENÇA, isso Deus quer que façamos e que sejamos como ele quer.
Não se percebe mais diferença entre nós e os ameaçadores do Reino. Cabe a nossa parte em trazer esperança e fé para os desconsolados. Ficamos envoltos dos nossos próprios problemas e esquecemos de que há milhares precisando de nós.
Há uma espécie de pacto de afinidades entre o céu e o inferno. Temos aceitado calados as vãs filosofias entrando pelas portas da Igreja. Como em provérbios 1:11-12, temos entrado nas emboscadas, ainda que sem motivos, para espreitar inocentes, fazendo-os descerem à cova espiritual.
Fugir do caminho dos pecadores? Sim! Já que dentro das paredes eclesiásticas, há milhares que precisam ser tratados, para que os novos que cheguem, não permaneçam como entraram. Esta epidemia contrária, vem do espírito de ganância e como no versículo 19, tem tirado a vida de muitos de nós mesmos.
Retiremo-nos os pés dos que correm para o mal. Ponhamos de lado as preocupações com o mundo. Até parece que não entendemos a Bíblia, quando lemos “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará” e estamos ansiosos em ter muito dinheiro para conquistar o mundo. Este pensamento capitalista é o que o mundo tem das coisas. Não somos obrigados a caminhar segundo gira a moeda corrente. A fé de Deus é quem nos sustém e acima de tudo é uma atitude e garantia para as dúvidas quanto ao dia de amanhã. Não temos vivido pela fé, mas pelas conseqüências de quem se dá bem ou não.
O ímpio, o mundo, o pecado e o adversário não são nem 0,0001% daquilo que Deus tem prometido para os que são seus. Os sonhos de Deus para nós, seu povo, não passam perto da realidade que vivemos hoje. Por tanto, fujamos enquanto ainda resta tempo dos conceitos do mal, das vãs filosofias, dos dogmas mundanos, para enchermos nossas casas de fé, esperança e amor, que de todas as três a maior é o amor.